Por Nilton Carvalho
O fim da Segunda Guerra Mundial dividiu o mundo em dois blocos políticos. Capitalistas de um lado e comunistas do outro, para ser mais preciso, Estados Unidos e aliados ocidentais contra a União Soviética e o bloco socialista, incluindo também a China. O destino da Coreia foi traçado, ou melhor, dividido justamente porque ambos os lados queriam disputar esse novo e promissor território comercial.
O inevitável confronto ocorreu em 1950 quando a Coreia do Norte, apoiada pelo bloco socialista, resolveu invadir Seul, capital da Coreia do Sul. A guerra se estendeu até 1953, ano em que as potências causadoras do conflito resolveram cessar fogo. Mas, as cicatrizes deixadas pelo tempo não foram esquecidas e refletem até os dias de hoje.
O cenário mundial mudo bastante, a Guerra Fria acabou e a tensão entre Estados Unidos e União Soviética não existe mais. Apesar das modificações geopolíticas a situação das Coreias continua tensa. Na última quinta-feira, 20 de maio, a Coreia do Sul acusou o governo de Pyongyang de atacar um navio sul-coreano deixando 46 mortos. O ataque supostamente teria ocorrido no dia 26 de março.
As evidências apresentadas aos aliados ocidentais provocaram discussões a respeito de “severas punições” contra o governo comunista. O governo norte-americano já afirmou que irá trabalhar em conjunto com a Coreia do Sul para que o caso seja levado ao Conselho de Segurança da ONU.
Enquanto os americanos tentam aprovar novas sanções ou, na pior das hipóteses, uma resposta bélica para a questão, as Coreias intensificam os exercícios militares num típico ensaio de guerra. Recentemente, o líder norte-coreano, Kim Jong-il, visitou a China, um de seus poucos aliados, para talvez buscar apoio em meio à tensão que ganhou força nos últimos dias.
O confronto militar não está descartado, já que se trata de uma questão histórica e que já passou por desfechos sangrentos nos anos 50. O governo da China, um dos membros do Conselho de Segurança da ONU, atuando como mediador seria uma boa alternativa. Enquanto a paz entre os dois países parece cada vez mais distante, uma nuvem de incertezas cobre o cenário político mundial, um espaço que parece ser pequeno demais para duas Coreias.
O fim da Segunda Guerra Mundial dividiu o mundo em dois blocos políticos. Capitalistas de um lado e comunistas do outro, para ser mais preciso, Estados Unidos e aliados ocidentais contra a União Soviética e o bloco socialista, incluindo também a China. O destino da Coreia foi traçado, ou melhor, dividido justamente porque ambos os lados queriam disputar esse novo e promissor território comercial.
O inevitável confronto ocorreu em 1950 quando a Coreia do Norte, apoiada pelo bloco socialista, resolveu invadir Seul, capital da Coreia do Sul. A guerra se estendeu até 1953, ano em que as potências causadoras do conflito resolveram cessar fogo. Mas, as cicatrizes deixadas pelo tempo não foram esquecidas e refletem até os dias de hoje.
O cenário mundial mudo bastante, a Guerra Fria acabou e a tensão entre Estados Unidos e União Soviética não existe mais. Apesar das modificações geopolíticas a situação das Coreias continua tensa. Na última quinta-feira, 20 de maio, a Coreia do Sul acusou o governo de Pyongyang de atacar um navio sul-coreano deixando 46 mortos. O ataque supostamente teria ocorrido no dia 26 de março.
As evidências apresentadas aos aliados ocidentais provocaram discussões a respeito de “severas punições” contra o governo comunista. O governo norte-americano já afirmou que irá trabalhar em conjunto com a Coreia do Sul para que o caso seja levado ao Conselho de Segurança da ONU.
Enquanto os americanos tentam aprovar novas sanções ou, na pior das hipóteses, uma resposta bélica para a questão, as Coreias intensificam os exercícios militares num típico ensaio de guerra. Recentemente, o líder norte-coreano, Kim Jong-il, visitou a China, um de seus poucos aliados, para talvez buscar apoio em meio à tensão que ganhou força nos últimos dias.
O confronto militar não está descartado, já que se trata de uma questão histórica e que já passou por desfechos sangrentos nos anos 50. O governo da China, um dos membros do Conselho de Segurança da ONU, atuando como mediador seria uma boa alternativa. Enquanto a paz entre os dois países parece cada vez mais distante, uma nuvem de incertezas cobre o cenário político mundial, um espaço que parece ser pequeno demais para duas Coreias.