Por Nilton Carvalho
Na última semana, quem acompanha de perto o que acontece na grande imprensa notou uma série de discussões sobre a reportagem publicada na Veja, ano 43, nº18, intitulada como “A farra da antropologia oportunista”. Segundo o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, a revista teria publicado um depoimento dele sem que houvesse entrevista, ou seja, usaram as famosas aspas para algo que o antropólogo não falou.
Como se não bastasse, outra fonte citada na reportagem, o ex-presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, afirmou que também não deu nenhuma entrevista aos responsáveis pela matéria. Isso significa que, outra vez, a revista Veja comete sérios erros relacionados à ética que se deve seguir na prática do jornalismo.
Erros como este já fazem parte do “currículo” da revista, uma das mais importantes do país. Seguir uma linha editorial é uma coisa, deixar de cumprir regras básicas do jornalismo é outra. Reportagens que ouvem apenas fontes que defendem o mesmo ponto de vista e o uso constante de adjetivos nos textos comprometem a credibilidade da informação.
A revista deveria se pronunciar sobre essas graves acusações. Dar satisfação aos leitores é uma obrigação, principalmente, se tratando de uma revista que possui uma grande tiragem semanal. Para quem não sabe, jornalismo se faz com o maior nível de imparcialidade possível e o bom jornalista não defende este ou aquele interesse.
A repercussão negativa do fato mostra que tanto leitores quanto jornalistas estão de olho bem aberto para as gafes cometidas pela imprensa. Vale lembrar, que a internet proporciona uma facilidade muito grande na troca de informações. O que se erra hoje, no mesmo dia se questiona, e assim a falta de ética vai sendo descoberta. O jornalismo, às vezes, também é oportunista.
Na última semana, quem acompanha de perto o que acontece na grande imprensa notou uma série de discussões sobre a reportagem publicada na Veja, ano 43, nº18, intitulada como “A farra da antropologia oportunista”. Segundo o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, a revista teria publicado um depoimento dele sem que houvesse entrevista, ou seja, usaram as famosas aspas para algo que o antropólogo não falou.
Como se não bastasse, outra fonte citada na reportagem, o ex-presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, afirmou que também não deu nenhuma entrevista aos responsáveis pela matéria. Isso significa que, outra vez, a revista Veja comete sérios erros relacionados à ética que se deve seguir na prática do jornalismo.
Erros como este já fazem parte do “currículo” da revista, uma das mais importantes do país. Seguir uma linha editorial é uma coisa, deixar de cumprir regras básicas do jornalismo é outra. Reportagens que ouvem apenas fontes que defendem o mesmo ponto de vista e o uso constante de adjetivos nos textos comprometem a credibilidade da informação.
A revista deveria se pronunciar sobre essas graves acusações. Dar satisfação aos leitores é uma obrigação, principalmente, se tratando de uma revista que possui uma grande tiragem semanal. Para quem não sabe, jornalismo se faz com o maior nível de imparcialidade possível e o bom jornalista não defende este ou aquele interesse.
A repercussão negativa do fato mostra que tanto leitores quanto jornalistas estão de olho bem aberto para as gafes cometidas pela imprensa. Vale lembrar, que a internet proporciona uma facilidade muito grande na troca de informações. O que se erra hoje, no mesmo dia se questiona, e assim a falta de ética vai sendo descoberta. O jornalismo, às vezes, também é oportunista.
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