terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O drama da Roosevelt


Por Nilton Carvalho

Alegre e descontraída, a boemia que frequenta o circuito teatral localizado na praça Roosevelt é uma mescla de amantes do teatro, artistas em busca de novos contatos profissionais e diretores caça-talentos. O importante cenário cultural da cidade atravessa um bom momento, mas também sofre com os problemas de uma grande metrópole.

A praça Roosevelt, que se tornou o principal ponto de encontro da arte teatral em São Paulo, viveu no último sábado, 5 de dezembro, um triste capítulo cujo tema foi a violência. Durante um assalto ocorrido no Espaço Parlapatões, o dramaturgo Márcio Bortolotto levou três tiros e segue em estado grave na UTI da Santa Casa, no bairro de Santa Cecília.

Mesmo que o fato tenha sido considerado por muitos uma infeliz “fatalidade”, o caso trouxe à tona discussões sobre a revitalização da praça Roosevelt. O local, que passou a receber um grande número de pessoas em função dos grupos teatrais espalhados pela região da praça, não teve a segurança reforçada nem sequer passou por reformas estruturais.

A administração municipal alega que “questões burocráticas” dificultam o começo das obras de revitalização na praça Roosevelt e os problemas causados pelo abandono do local começam a incomodar os visitantes. Frequentadores dos bares e teatros, alertam sobre a falta segurança, que pode afastar o público da cena teatral localizada na Roosevelt, caso medidas de segurança e projetos de revitalização não sejam concluídos na praça.

Um comentário:

  1. Bem mais interessante ler algo assim do que uma simples nota avisando a tragédia do Bortolotto. :)

    Mas eu não consigo parar de pensar se isso não é uma sina de artista, o lance trapos, sarjetas e limites e tals.

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