Por Nilton Carvalho
Uma das características mais importantes do jornalismo é a pesquisa. Se aprofundar no assunto é essencial para um conteúdo informativo de qualidade, coisa muito rara hoje em dia na imprensa. Mas, felizmente, ainda existem exceções.
Um bom exemplo é a jornalista Eliane Brum, que na última terça feira recebeu o Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha, na categoria Imprensa. Eliane foi premiada pela matéria “O Islã dos Manos”, publicada na Época em fevereiro do ano passado e que aborda o aumento do islamismo entre a população negra do Brasil.
Em tempos de revoluções digitais, a imprensa se preocupa cada vez mais com a velocidade. Informar rápido, na maioria das vezes, deixa de lado a apuração. Sem tempo para pesquisar e refletir a respeito dos diversos ângulos do fato, o repórter tem mais chances de cometer a incômoda “barriga”, jargão bem conhecido na imprensa contemporânea.
Nas grandes redações raramente existe espaço para grandes reportagens, como a elaborada por Eliane Brum. Não há investimento, nem sequer vontade de se fazer um jornalismo mais aprofundado e que fuja um pouco do ”lide básico” tão comum hoje em dia.
O leitor não deseja apenas reportagens breves, ele também quer qualidade e ter certeza de que está lendo algo verdadeiro. É hora de reciclar o jornalismo atual, antes que repórteres como Eliane Brum desapareçam em meio à rapidez desenfreada. Daria pra imaginar Gay Talese ou Truman Capote escrevendo hoje em dia numa grande redação? Acredito que não.
Uma das características mais importantes do jornalismo é a pesquisa. Se aprofundar no assunto é essencial para um conteúdo informativo de qualidade, coisa muito rara hoje em dia na imprensa. Mas, felizmente, ainda existem exceções.
Um bom exemplo é a jornalista Eliane Brum, que na última terça feira recebeu o Prêmio Internacional de Jornalismo Rei da Espanha, na categoria Imprensa. Eliane foi premiada pela matéria “O Islã dos Manos”, publicada na Época em fevereiro do ano passado e que aborda o aumento do islamismo entre a população negra do Brasil.
Em tempos de revoluções digitais, a imprensa se preocupa cada vez mais com a velocidade. Informar rápido, na maioria das vezes, deixa de lado a apuração. Sem tempo para pesquisar e refletir a respeito dos diversos ângulos do fato, o repórter tem mais chances de cometer a incômoda “barriga”, jargão bem conhecido na imprensa contemporânea.
Nas grandes redações raramente existe espaço para grandes reportagens, como a elaborada por Eliane Brum. Não há investimento, nem sequer vontade de se fazer um jornalismo mais aprofundado e que fuja um pouco do ”lide básico” tão comum hoje em dia.
O leitor não deseja apenas reportagens breves, ele também quer qualidade e ter certeza de que está lendo algo verdadeiro. É hora de reciclar o jornalismo atual, antes que repórteres como Eliane Brum desapareçam em meio à rapidez desenfreada. Daria pra imaginar Gay Talese ou Truman Capote escrevendo hoje em dia numa grande redação? Acredito que não.
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