Por Nilton Carvalho
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que derrubou a obrigatoriedade do diploma de jornalismo em junho do ano passado, tem gerado constantes discussões a respeito do curso do jornalismo. Com queda do diploma a procura pelo curso diminuiu e as universidades, que foram prejudicadas, já pensam em alternativas, muitas delas, nada agradáveis para quem pretende cursar jornalismo.
A Universidade Mogi das Cruzes (UMC) foi uma das universidades que optou em tomar uma decisão mais drástica. Após sofrer uma queda de 50% na procura pelo curso de jornalismo, a coordenadoria decidiu suspender a turma que iniciaria o curso esse semestre. Apesar de negar a intenção de fechar o curso, a coordenadoria alega que muitos dos estudantes de jornalismo se sentiram desmotivados com o fim da obrigatoriedade do diploma.
Considerado o melhor ofício do mundo pelo escritor e jornalista Gabriel Garcia Marquez, a profissão jornalismo está cercada de incertezas provocadas pela queda do diploma. Na época em que ocorreu a ascensão do curso de jornalismo nas universidades, Garcia Marquez, questionava o aprendizado do estudante de jornalismo, mas a posição defendida pelo escritor em nenhum momento se assemelha à polêmica decisão do STF.
Durante a fase romântica do jornalismo, o profissional dispunha de mais tempo para apurar os fatos o que resultava em matérias com um vasto conteúdo informativo. Hoje, com o boom dos meios de comunicação, isso é praticamente impossível e o jornalista luta contra o tempo nas grandes redações. Para atender aos padrões exigidos na era digital o jornalista necessita adquirir cada vez mais noções técnicas para exercer a profissão. Tais exigências concretizam a importância do curso de jornalismo.
Vale ressaltar, que o curso não garante o bom profissional, mas apenas ensina conceitos importantes como a ética, o comprometimento com a imparcialidade e a responsabilidade como comunicador na prestação de serviços à sociedade, dever máximo do bom jornalista. A decisão do STF, que derruba a obrigatoriedade do diploma, faz com que o estudante não atravesse esta etapa do processo de formação profissional e permite que os meios de comunicação moldem o jornalista cada um à sua maneira, um aprendizado que compromete a credibilidade do conteúdo informativo.
Os apaixonados pelo melhor ofício do mundo estão preocupados com o futuro da profissão, afinal, a única alternativa que resta é torcer para que a emenda à Constituição que exige o diploma de jornalismo, em votação no Senado, consiga a quantidade necessária de votos para ser aprovada. Seja em defesa do lide, nariz de cera ou pauta, o diploma de jornalismo precisa ser obrigatório para todos que desejam exercer um dia a profissão jornalismo.
A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que derrubou a obrigatoriedade do diploma de jornalismo em junho do ano passado, tem gerado constantes discussões a respeito do curso do jornalismo. Com queda do diploma a procura pelo curso diminuiu e as universidades, que foram prejudicadas, já pensam em alternativas, muitas delas, nada agradáveis para quem pretende cursar jornalismo.
A Universidade Mogi das Cruzes (UMC) foi uma das universidades que optou em tomar uma decisão mais drástica. Após sofrer uma queda de 50% na procura pelo curso de jornalismo, a coordenadoria decidiu suspender a turma que iniciaria o curso esse semestre. Apesar de negar a intenção de fechar o curso, a coordenadoria alega que muitos dos estudantes de jornalismo se sentiram desmotivados com o fim da obrigatoriedade do diploma.
Considerado o melhor ofício do mundo pelo escritor e jornalista Gabriel Garcia Marquez, a profissão jornalismo está cercada de incertezas provocadas pela queda do diploma. Na época em que ocorreu a ascensão do curso de jornalismo nas universidades, Garcia Marquez, questionava o aprendizado do estudante de jornalismo, mas a posição defendida pelo escritor em nenhum momento se assemelha à polêmica decisão do STF.
Durante a fase romântica do jornalismo, o profissional dispunha de mais tempo para apurar os fatos o que resultava em matérias com um vasto conteúdo informativo. Hoje, com o boom dos meios de comunicação, isso é praticamente impossível e o jornalista luta contra o tempo nas grandes redações. Para atender aos padrões exigidos na era digital o jornalista necessita adquirir cada vez mais noções técnicas para exercer a profissão. Tais exigências concretizam a importância do curso de jornalismo.
Vale ressaltar, que o curso não garante o bom profissional, mas apenas ensina conceitos importantes como a ética, o comprometimento com a imparcialidade e a responsabilidade como comunicador na prestação de serviços à sociedade, dever máximo do bom jornalista. A decisão do STF, que derruba a obrigatoriedade do diploma, faz com que o estudante não atravesse esta etapa do processo de formação profissional e permite que os meios de comunicação moldem o jornalista cada um à sua maneira, um aprendizado que compromete a credibilidade do conteúdo informativo.
Os apaixonados pelo melhor ofício do mundo estão preocupados com o futuro da profissão, afinal, a única alternativa que resta é torcer para que a emenda à Constituição que exige o diploma de jornalismo, em votação no Senado, consiga a quantidade necessária de votos para ser aprovada. Seja em defesa do lide, nariz de cera ou pauta, o diploma de jornalismo precisa ser obrigatório para todos que desejam exercer um dia a profissão jornalismo.
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